quinta-feira, maio 18, 2006

E ainda te desejo

Hoje tudo conspirou a favor.
Quando eu te vi, fiquei imaginando se seria tu mesmo, não queria acreditar nos meus olhos. E com a certeza, a vontade que senti foi de jogar meu caderno no chão e pular nos teus braços e te dar um daqueles beijos que demostram todo o desejo (tá, eu sei, tudo tão novela, mas foi o que eu senti)... mas eu não podia e tive que me contentar com um abraço e um beijo na testa.
Pensei em várias vezes sair da aula pra ir atrás de ti, mas me contive, talvez já fosse tarde.
Percebi que a minha ausência tinha sido pra não te ver. Medo de ceder às minhas vontades, de esquecer de tudo e agir só de acordo comigo, como eu quero. Medo de olhar nos teus olhos e ver que não dá pra me impedir, de beijar tua boca como não posso, de simplesmente deixar tudo acontecer sem nenhuma culpa.
Eu sei que tenho que me acostumar sem teus beijos, TEUS OLHOS, teus toques. Vivendo minha mais suave e estranha crise de abistinência, a mais forte delas.
Hoje foi meu dia de surpresa, e tudo ficou extremamente estranho depois de te ver ou mais estranho. Do que eu tinha certeza, não tenho mais... do que tava incerto ficou mais incerto. Mas no meio dessas incertezas, houve uma única certeza, a que ainda te desejo e percebo que mais agora.

[.E no meio de uma tarde, do jeito mais improvável eu te encontrei. Numa rua que nunca imaginaria, muito difícil mesmo te ver por essas bandas, tu sair da loja e eu passar nessa mesma hora...]

Beijocas

4 comentários:

André disse...

na dúvida, vai la e faz...o cliche manda a gente se arrepender do q fez e nao do q nao fez. pelo menos nesses casos eu concordo

redator surtado disse...

Abistinência de amor. A pior delas.

Camis disse...

ai, é horrível isso, eu tb muitas vezes tenho a mesma vontade, de largar tudo e ir correndo... mas não resolve tudo né?
beijos e força!

Anônimo disse...

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