terça-feira, dezembro 05, 2006

Cartas são para serem lidas, relidas e rasgadas

Onde está você agora?
Muitas vezes eu me perguntei onde eu errei pra ter te perdido. Outras vezes eu me perguntei onde foi que nos separamos, se acabou antes de terminarmos ou se terminamos depois que acbou. Obtive minhas respostas, mas só as que dizem respeito a mim, nem sei se tenho tais respostas apenas imagino.
Você diz que a gente criou uma relação estranha, não entendo isso. É, eu consigo entender que nossa relação está ou foi estranha, mas nem sei direito das coisas. Quando eu tento me aproximar você simplesmente sai de perto (sua maneira é ser o mais evasivo possível nas nossas conversas, mas também falo coisas demais e besteiras).
Quando você se foi eu simplesmente só soube chorar e chorar, fiquei sem reação, quando me acostumei fui falar com você pra ver se pelo menos uma amizade ficaria. Depois eu simplesmente me sentiria bem em saber que você estava vivo, que estava bem. Mas no mais as coisas tomaram outro rumo.
Por um tempo tudo que eu queria era saber que a "Mariazinha" era isso ou aquilo, tive provas há pouco tempo, e foi um sonho realizado e uma felicidade imensa, mas não por desejar mal pra você (mesmo porque isso não afetaria em nada sua vida), e sim pelo simples fato da frase que mais doeu em mim me fazer dá gargalhadas gostosas. Mas depois da euforia passar veio o estágio nostálgico, e por algum milagre bebi em casa e depois fui pra festa e uísque adentro.
Não sei ao certo o porquê de eu está te escrevendo. Talvez por acreditar no poder das cartas, por mim seria a mão, mas como disse que não é pra mandar pro endereço que você me enviou o boné, eu respeito. Talvez pra eu por o meu próprio fim em tudo, eu sei que tudo terminou há muito tempo, mas meu sentimento nunca deixou de existir.
E você nem teve está se importando com esses e-mails, deve tá rindo ou tendo outra reação de indiferença. Mas eu não espero mais reações suas, apenas preciso falar. E no final essas cartas são apenas para serem lidas, relidas e rasgadas. Apenas pra isso, mas seria bom que lê-se, sempre que puder. E quem sabe um dia, como esses que não estamos muito sóbreos, você não venha a escrever sobre tudo isso.
E eu vou me odiar por um curto tempo por ter mandado mais um e-mail sem sentido que será apenas deletado e esquecido. Mas agora posso deixar as coisas de lado e tentar seguir sem me culpar de algo. E no final eu só queria acreditar que você nadaria de volta pra mim.
"Como pode alguém perder você como eu fiz"
Akane
[.E hoje eu descobri o quanto eu te quero.]
Beijocas

sábado, novembro 18, 2006

Achados e Perdidos

Andando sem destino, apenas seguindo a direção do vento você me achou e cuidou. E como todo cachorrinho sem dono, acostumei rápido e fui ficando.
Quando ameaçado de perder o porto seguro, corri até alcançar e me joguei e seus braços, dando o carinho que não dei antes.
Não tardou e você foi embora, me deixou com um pouco de comida e água. Mas sem o afago eu sai em desespero ao teu encontro, mas lhe perdi de vez
Hoje voltei ao meu estado de cachorro sem dono. E percorro as ruas a tua procura. Antes, pode ser, que outro alguém me encontre, mas mesmo assim não perderei as esperanças de achar meu verdadeiro dono.


[.E as pessoas não percebem as indiretas. Só as diretas que acham que são indiretas. Isso é confuso.]

Beijocas

terça-feira, novembro 14, 2006

Resposta não enviada


Você disse que eu corro atrás, sei que foi por brincadeira, mas não corro mais. Cansei de falar e esperar em vão, meus limites andam bem menores que antes, talvez por ter aprendido com erros e/ou fixado coisas do passado.
Aquela brincadeira não foi levada a sério, mas está valendo. Melhores amigos que foram “inimigos”, isso dá até filme, um querendo aparecer pro outro e de preferência pra tripudiar de outros. Não ligo pra nada que a criança falou aquele pra me atingir primeiro tem que crescer. Pro que você disse e torno a repetir: fique e abuse dela seja feliz e tals *aqui era pra ta outra coisa, mas tudo bem*, eu não me importo.
Pode falar, o quanto quiser, que sou safada (bem que você gostava), mas nunca fale do que não sabe (isso inclui brincadeiras). Dali foi-se meu orgulho de um dia ter tido algo com você, não faça a minha admiração sumir.
E antes de ir... cuidado pra não ficar igual a criança, ela é ótima pessoa, mas não percebe quando e o quanto machuca as pessoas que o ama (e eu não falo de mim).

Hmm, antes você sabia valorizar os sentimentos das pessoas...

[.e quando você voltar, tranque o portão, feche as janelas, apague a luz e saiba que eu te amo.]

Beijocas

quinta-feira, novembro 02, 2006

Uma madruga, uma história, um ano.

O que posso dizer é que nesse ano as coisas apenas aconteceram, nada foi calculado e nada foi tão por acaso. Apenas aconteceram, como deveria ser sempre. E no meio de toda a confusão errei, errei e errei. Acertos? Acho que existiram, mas esses foram apenas conseqüências, um tiro que saiu pela culatra.
Sem nenhum plano eu segui meu ano e sem nenhum objetivo eu realizei alguns importantes. Entre vícios e letras eu segui e consegui, errei e acertei, aprendi e quebrei a cara.
Deitei, parei, contemplei a escuridão e comecei a pensar. Vontade de escrever não tardou e aqui estou com o texto mais realista que já publiquei.

VARIAÇÕES DE UMA LOUCA DESVAIRADA
Conheci pessoas, encontrei outras e elas me encontraram. Perdi companheiros e ganhei loucos na minha vida.
Aprendi a amar, guardei parte de mim e esqueci onde coloquei. Ouvi declarações e fiz outras. Mantive meus pés no chão e viajei a lugares nunca dantes navegados. Na minha descrença acreditei demais e na minha ignorância fui privilegiada com oportunidades.
Nesse ano eu guardo a mais louca das minhas variações. Errei, assumi os meus erros e os de outrem. Aqui eu perdi, corri atrás, aprendi a desistir e esqueci. Nesse parágrafo fica a última lembrança de algo e/ou alguém que não existiu. Fica o meu passado obscuro morto, cremado e enterrado (sim eu enterrei as cinzas). ^^”
Menti, mentiram e eu cai.
Planejei coisas e as desfizeram. Ganhei outras e me tiraram. Falaram palavras bonitas e eu aceitei. Me desvendaram e ensinaram o que levaria anos pra descobrir.
Sou criança, fui mulher, sou viciada e fui amante. Desejei o mundo e nada tive. Desejei nada e as coisas aconteceram.
Movida por minhas vontades e desejos perdi o que mais queria. Na minha criança conquistei amigos. Na insanidade fui infeliz.
Conheci o céu e o inferno. E hoje, beijo Deus e ando de mãos dadas com Lúcifer. (Isso pesou, mas o que é um peido pra quem ta cagado?!).
E como o mundo não para de girar. Eu fiz coisas e não me arrependo, mas por ter continuado, o arrependimento apareceu.
Fui besta em dar exclusividade pra quem não merecia, idiota em acreditar em quem não devia e tola por confiar nas pessoas. Agora me divirto bastante com certas pessoas.
Fiz besteiras e não foram poucas. Fiz promessas e me vi andando pela casa falando: “ou meu DEUSDOZINHO do céu não faça isso comigo”, sem saber se ria ou se chorava. Desse episódio sai com um único aprendizado: “sangue de Cristo faz milagres”.
Descobri coisas que estavam dentro de mim, mas nunca tiveram a oportunidade de se mostrarem. Chorei, sorri, gritei e me aquietei. Nesse capítulo dragões eram moinhos de vento, mas por amor as causas perdidas eu faria de novo. (mudaria um pouco, mas não muito – e eu amo essa música).
Cortei o cabelo, pedi pessoas em casamento brincando e larguei conceitos que tinha. Ou posso simplesmente dizer que me auto-desafiei.
Perdi algumas bilhões de horas por causa de um jogo que me traz felicidades. Conheci pessoas que me acolheram melhor que as daqui. Chorei quando vínculos foram desfeitos e me desesperei quando quase perdi alguém por ser egoísta talvez.
Não posso esquecer das pessoas desse ano. Da mulher que eu estou morrendo de saudades. Da noite com tanjarosca e música ao vivo. Do melhor abraço do mundo e da soneca da manhã. Da cultura piauiense e da história em quadrinhos. Tem quatro pessoas que eu não sei classificar, mas ficaram dentro de mim.
Há também o fundão de uma sala, aquecedores e abraços que surgiram no meio do ano. Alguém quieto e engraçado, pelo menos a meu ver, tem o chegado também. Quase esquecendo o louco emo que eu tenho medo (sim tenho medo de um emo ¬¬). E as confusões hilárias das pessoas.
Mas também existem aquelas que estão comigo durante a noite e me fazem cair em um mundo novo.
Tenho paixões espalhadas e levo um pouco de todas em mim. E fiz questão de acabar com uma, mas ainda existe pra mim, ao contrário de outras.
Ganhei quatro bibelôs. Daniel – sapo de pelúcia, o símbolo do masculino, o boné do Dan e a minha Mundica - travesseiro de ‘nêga maluca’. E que não tentem me rouba-los.
Entre uma história e outra, de pessoa pra pessoa, ganhei apelidos. Eminha, eXperiência 06, ninfomaníaca, louca desvairada, coisinha, bruxinha, ursinha de dormir e mais e mais. E apenas amo.
Errei, corri atrás, atentei e cresci.
Perdi uma parte de mim pra agradar. Mas desde quando o que pensam sobre mim tem importância? Apenas um lapso, uma loucura, um momento.
Quatro meses, um amor incomum e uma relação estranha. Uma vontade que ficou por ser realizada. Desenhos, e-mails, descrença, desilusão. Declarações verdadeiras e sem respostas.
Embrutecida, amansada e sentimental.
Dois meses, um amigo e uma paixão. Segui caminhos e esqueci. O tempo passou, as decepções vieram e que agora sejam superadas e a amizade preservada.
Um show e um sonho. Penas pessoas não estar mais entre nós. Mas deixou suas músicas e nela seus pensamentos e sentimentos.
Senti, tive medo, pulei, chorei, fiz drama, sorri e ri. Falei, ouvi, apanhei, cai e levantei. Tive pressa de viver e fome de amar.
E nesse mundo de loucos e estranhos sou apenas mais uma.
FIM DAS DESVARIAÇÕES DE UMA LOUCA DESVAIRADA.

“E eu que já não quero mais ser um vencedor, levo a vida devagar pra não faltar amor.”

Beijocas

quinta-feira, outubro 26, 2006

Ursinho de Dormir



Você chegou de fininho e foi ficando. Não se contentando em apenas ficar foi ocupando espaço.
Aprendi que não devemos levar tão a sério e acho que deixei claro que sentimentos existem independente de como as coisas acontecem.
Fiz coisas sem pensar por ser espontânea demais, mas não chego a me arrepender. Precisei perder pra da o devido valor. E novamente fiz coisas sem comunicar.
Dessa parte dou uma pequena explicação. É um mimo, sair sem despedidas, mas há casos que preciso de tal. Pra não ficar tão assim do nada, fiz a despedida pública. E ainda temos que conversar.
Você apareceu do nada e tudo foi ficando mais brando. Me distraiu quando tava bitolada. Me fez rir nas horas que quis chorar. E me desesperou quando quis mudar.
Um dos poucos que chegou tão fundo e ainda em tão pouco tempo. Também é dos poucos que pode me causar uma decepção de ficar dias e dias me perguntando o porquê.
Me deixou mal acostumada, brincamos bastante e me deixou feliz. Então, nem pense que você vai se ver livre de mim. ^^
Um caminho, um lugar e nossos apelidos.

[.Você entenderá o que ta aí, só não sei se tudo do jeito que é.]

Beijocas

sábado, outubro 07, 2006

...











Poderia dizer que te amo mais uma vez.
Mas prefiro simplesmente me calar.
Eu tremo ao te ver
E o coração bate mais forte.
Eu fecho os olhos pra te sentir,
Respiro pra ter teu cheiro.
Te vejo em algumas coisas
E te tenho na mente.
Guardo as lembranças
E te mantenho dentro de mim.
E quando juntos eu fui mais feliz.

[.texto sem sentido, mas tudo bem.]

Beijocas

sexta-feira, setembro 22, 2006

Em um mundo


“Até pode ser que os dragões sejam moinhos de vento”.

É um clima pesado, tenso e às vezes até mórbido. E eu apenas aprendi a anular tudo isso que me rodeava. Talvez com a ajuda de um mundo mágico.
No começo eu apenas não entendia. Ao entender passei a ter dois mundos. Em um mundo apenas me mantive inerte observando. No outro eu liberava o que eu escondia no primeiro.
Com o tempo eu idealizei um mundinho. Se era perfeito? Não, com seus defeitos, mas só um alguém seria capaz de causar dores. Vivendo alucinada, alienada é a palavra exata, consegui apenas anular muitos sentimentos, sentimentos estes que no mundo onde as coisas pesam seria desvantagens.
Percebo que conseguir realizar muitas das minhas coisas, mas como tudo tem um preço, eu paguei o meu e esse eu sei o seu valor. Se valeu a pena? Em boa parte sim. Mas talvez, agora, eu esteja crescendo e vendo que não sou imune ao mundo tenso, sem vida (ao meu mundinho gay).
E por hoje, acho que nada é como antes e entendo o porquê do meu mundo mágico e a sua importância.
Mundos opostos e cada vez mais parecidos.

“Seja o que for, seja por amor as causas perdidas”.

Beijocas

segunda-feira, agosto 07, 2006

Homenagem...

.Simplesmente admiro.

Três publicitários blogueiros de Campinas - SP que eu adoro ler.

Fabio é o Redator Surtado. O que eu nunca falei por msn, por isso não muito o que falar.
Ps.: Me disseram que ele é americano, cabe a mim acreditar. =/

Serjones é o Coração Envenenado. Com contos sexistas e machistas conquistou o público feminino (mulher é um bicho esquisito mesmo). Falei algumas vezes por msn, mas sem muito o que falar. A cor dos olhos dele é linda.

André é o Vida Avessa. O último que passei a ler. Perco algumas horas enchendo o saco e o scrapbook dele, mas fazer o que se me apaixonei =D. Ele acha que sou uma louca desvairada (mas ele não fica atrás). E atualmente me abandonou no msn, mas deixa pra lá. Acho sorriso dele fofo.

Enfim, não muito o que falar deles, só que adoro seus blogs e pessoas (mesmo sem conhecê-los, acho que no final o blog - por mais que contos não sejam verdades - passam um pouco de cada.


.Sempre elas.

Minhas três melhores amigas.

Laís é a patricinha lecal e mais fresca sem frescura que eu conheci. Alguém que eu ganhei nos meus últimos anos de ensino médio. Hmm.. eu nem queria conhêce-la, mas fazer o que nossas amigas foram se juntando e deu no que deu. Eu já fui escrava dela, amigas são pra isso. Sem comentários.

Juliana, são são uns 7 anos de história. A primeira pessoa que eu confiei pra valer. Histórias loucas de coisas estranhas que acontece só conosco. Uma assassina louca e estranha (tentou me matar com refrigerante). Episódios hilários que formam nossa história (acho que ainda tenho um certo pedaço de papel laranja).

Christianne Belfort é a mais nova. Só são alguns meses de convivência, mas é a que eu tenho passado mais tempo das três. Sinceramente, non sei o que escrever. Tenho adorado passar momentos com ela. Mantêm o
Eu Quis.



.Simplesmente amo.

Daniel, alguém que entrou na minha vida, bagunçou e se foi. Alguém que me mostrou que necessito de alguém que eu tranquei a muito dentro de mim. A pessoa que mais me envolvi em tempos. Sem palavras pra falar, mesmo porque feridas ainda estão abertas. Deixou uma saudade estranha e boa (ou não).

Renan, eu vou colocar o depoimento que eu fiz pra ele e não foi aceito por motivos maiores...

A pessoa que enfia o dedo nas axilas dos outros.
A pessoa que me incomodava uma manhã inteira.
A pessoa que diz que sou a segunda pessoa que mais o incomoda.
A pessoa que me dá bilhões de fora.
A pessoa que me faz acordar mais cedo que de costume só pra ir vê-lo de cabelo curto.
A pessoa que me chama de Dirce.
A pessoa que disse pra eu chorar, mas me fez rir.
A pessoa que eu mais sinto saudades.
A pessoa que é impossível se odiar.
A pessoa que eu suportava ficar ao lado quando estava fumando.

A pessoa dos intervalos desse ano.
A pessoa do MELHOR abraço. [sim, é vc e eu lhe devo um presente]

Marconny, uma amizade estranha. Sem muitos comentários e entendimentos. Apenas seguimos juntos em alguns momentos. Alguém que eu gosto de alguma forma no mundo. =/

São meus meninos que vou levar comigo pra onde eu for, sempre.


Ps.: Faltou algumas pessoas, mas sem fotos delas no momento, enton... mas as amo mesmo assim...

Beijocas

quarta-feira, julho 19, 2006

Olhos de oceano

Fico observando de longe e você está olhando pra algum lugar, algo ou alguém, não sei ao certo. Um olhar vago, um rosto inexpressivo, sem atitudes. Apenas está ali, sentado, ocupando espaço e deixando o passar.
Fico a me perguntar no que está a pensar, mas não me vem nada em mente. Você não me dá nenhuma pista, está simplesmente imóvel, como uma estátua.
Olhando você, a única coisa que consigo imaginar é a sua decisão de parar, por alguns segundos, no tempo. Enquanto ao seu redor está toda a correia das pessoas em realizar suas tarefas; você está ali, parado, pensando em algo, deixando de viver ou vivendo por conta própria.
Na vontade de matar minha vontade curiosidade, sigo seu olhar, procuro todas as coisas que podem lhe chamar atenção e a verdade é que não vejo nada naquela direção.
Fico parada ali, a poucos metros de você, tentando decifrar os seus olhos. Percebo que estou ficando inerte igual a você, apaixonada por sua maneira de desligar, tão facilmente, do mundo e me entrego a tua inércia. Mergulhando nos teus olhos de oceano.
Você sempre esteve comigo, mesmo que só a minha lembrança ou em um simples desenho no caderno.

Beijocas

terça-feira, julho 04, 2006

Canção do Amor Imprevisto














Eu sou um homem fechado
O mundo me tornou egoísta e mau
E minha poesia é um vício triste
Desesperado e solitário
Que faço tudo por abafar.

Mas tu apareceste com a tua boca fresca de madrugada,
Com o teu passo leve,
Com esses teus cabelos...

E o homem taciturno ficou imóvel, sem compreender
nada, numa alegria atônita...

A súbita, a dolorosa alegria de um espantalho inútil
Aonde viessem pousar os passarinhos.
(Mário Quintana)

[.e no mundo eu sou assim.]
[.www.fotolog.com/experiencia_06.]

Beijocas

quarta-feira, junho 28, 2006

Necessidade...

Exige-se amar uma pessoa, há essa vontade; mas a mente, o corpo e o coração não permitem. Sabe que tentou de várias formas, fazendo o possível e impossível para isso e nada.
Cercaram-lhe de frases prontas: “não adianta só você querer...” ou “é algo que vem naturalmente, com o tempo” ou “quando você menos esperar, vai acontecer”. Você até tenta se confortar com isso, mas é mais impossível ainda. Até mesmo porque você já deixou de querer, o tempo passou e nada aconteceu e já está cansada de esperar e até mesmo não mais espera.
Também precisa-se ser amada, mas se exige provas de amor. Não basta que alguém diga que lhe ama, você tem que se sentir amada. Necessita-se de afago, de carinho, de declarações, de calor humano, do toque, do beijo, das mãos dadas, do abraço protetor. Há também a parte do companheirismo, da compaixão, compreensão, daquela energia.
Tudo tão simples, mas não se tem nenhum.
A dor de não poder, saber amar é maior que a de não ser amada, mesmo por esta ser conseqüência daquela. Não é possível amar alguém que não ama. E a dor cresce quando você lembra que tudo foi uma escolha sua. Antes mesmo de saber o que isso tudo significa, você foi se fechando para tais experiências.
E conversando com alguém, esse decide lhe iludir que ainda se pode mudar tudo isso, que é fácil abrir as portas e deixar acontecer.
Como tudo no começo é um mar de rosas, não custa nada tentar. Você vai se abrindo para as possibilidades e percebendo que tudo é um grande incômodo. A medida que você vai abrindo as portas dos sentimentos, a dor aumenta. Mas você insiste, na esperança que essa dor seja passageira, até o ponto que é tudo ou nada... E se lembra que as portas foram seladas por saber que não suportaria a dor de uma desilusão.
Então, você corre para fechar todas essas portas de novo e voltar a viver no seu mundinho sem emoções, onde a única ilusão que tem é a sua própria.

[.e talvez só precise de provas de amor.]

[.em ti eu consigo encontrar um caminho, um motivo, um lugar pra eu poder repousar meu amor - Los Hermanos.]

Beijocas

sexta-feira, junho 09, 2006

Toque...

Coração acelera, a mente esvazia. Meu corpo estremece deixando todas as portas abertas pra você. Esqueço do tempo e do meio. Vou seguindo com o meu desejo, o qual são suas mãos que me põe. À medida que suas mãos percorrem meu corpo minha mente me leva a um lugar, uma vontade diferentes.
Na minha nuca eu me arrepio e meu sangue não mais percorre nas veias. Sinto toda aquela sensação de menina frágil, vulnerável. E quando você puxa meus cabelos, de forma firme e forte, sinto o teu desejo e me submeto. Agora, meu sangue não está mais parado, mas sem percorrendo todo o corpo com excitação. O desejo não está mais só a nós; as pessoas que nos rodeiam o ver e sentem.
Suas mãos estão nos meus seios, você os segura firmemente e aperta, me deixando com vontade de te morder, te marcar. Descendo até chegarem na minha cintura, me puxando mais pra perto, fazendo-me suspirar e colocar mais desejo no beijo. Mas elas não ficam muito tempo ali, continuam descendo, passam pelo meu bumbum, mas você quer mais.
Encosta-me na parede e pega minhas pernas, me escanchando. Fico excitada, envolvida no prazer e embebida nas carícias do nosso desejo.

Beijocas

segunda-feira, maio 22, 2006

Aprendendo a desistir
















- welcome to my world
ele é cinza e feio
- porque tu quer né?
e no final de tudo, deixemo-nos separados, passaremos e agiremos como se não nos conhecessemos, e quem sabe um dia a gente seja apresentado de novo...
- o mundo não é simples assim
bença deus
- eu sei que não é... mas muita coisa nele depende da gente e enfim, quando se quer mudar se muda seja você ou o seu mundo...
resolvido?!
- faça como quiser
- pois pronto... esqueceremos de tudo que foi dito de 01/08/2005 até aqui...
- e tu sabe a data?
???
- sei sim... normalmente lembro as datas de coisas importantes na minha vida...
essa data se refere ao dia que tu veio falar comigo por essa mesma imagem que tá agora no meu avatar
minha memória é fraquissíma, normalmente sou esquecida... mas quando datas são importantes pra mim eu não esqueço...






[.E essa foi a primeira vez que eu desisti... e talvez uma perda que eu vá demorar a superar.]
*Ah, mas eu não esquecerei da figurinha premiada, afinal, tá gravada em mim. E esse foi o nome que tu deu pra ela e eu gostei.

[.Chrica,Parabéns pra ti. Amo-te. Felicidades.]


Beijocas

quinta-feira, maio 18, 2006

E ainda te desejo

Hoje tudo conspirou a favor.
Quando eu te vi, fiquei imaginando se seria tu mesmo, não queria acreditar nos meus olhos. E com a certeza, a vontade que senti foi de jogar meu caderno no chão e pular nos teus braços e te dar um daqueles beijos que demostram todo o desejo (tá, eu sei, tudo tão novela, mas foi o que eu senti)... mas eu não podia e tive que me contentar com um abraço e um beijo na testa.
Pensei em várias vezes sair da aula pra ir atrás de ti, mas me contive, talvez já fosse tarde.
Percebi que a minha ausência tinha sido pra não te ver. Medo de ceder às minhas vontades, de esquecer de tudo e agir só de acordo comigo, como eu quero. Medo de olhar nos teus olhos e ver que não dá pra me impedir, de beijar tua boca como não posso, de simplesmente deixar tudo acontecer sem nenhuma culpa.
Eu sei que tenho que me acostumar sem teus beijos, TEUS OLHOS, teus toques. Vivendo minha mais suave e estranha crise de abistinência, a mais forte delas.
Hoje foi meu dia de surpresa, e tudo ficou extremamente estranho depois de te ver ou mais estranho. Do que eu tinha certeza, não tenho mais... do que tava incerto ficou mais incerto. Mas no meio dessas incertezas, houve uma única certeza, a que ainda te desejo e percebo que mais agora.

[.E no meio de uma tarde, do jeito mais improvável eu te encontrei. Numa rua que nunca imaginaria, muito difícil mesmo te ver por essas bandas, tu sair da loja e eu passar nessa mesma hora...]

Beijocas

quarta-feira, maio 10, 2006

Um exemplo...

Sabe aquelas pessoas que são um verdadeiro exemplo?!
Hoje de madrugada faleceu uma dessas pessoas. Não posso dizer que a conhecia muito bem, mas conhecia...
Dono da melhor escola daqui (a minha primeira), uma mente brilhante, um coração maravilhoso e não vou falar da pessoa que ele era.
Como dono e diretor de escola posso dizer que foi o melhor que conheci (não conheci muitos), sabe aquele que sempre está ali acompanhando os alunos de perto, se preocupando, tentando melhorar de todas as formas possíveis o ensinamento e tals?! Era ele... apesar de exagerar um pouco na carga horária (de 13:20 às 21:00 todos os dias é muito tempo de sala de aula). Exigente sim, rígido talvez, carrasco nunca.
Um coração que o fez criar uma instituição, mais conhecida como "Casa do menor", onde o objetivo era abrigar crianças de ruas ou ajudar crianças carentes (sem acesso a escola) e educá-las, sustentá-las até os 18 anos e depois encaminhar pra o mercado de trabalho. Fez o que muitas pessoas não fizeram, acreditar nos outros, na capacitação de cada uma, fazendo assim que elas mesmo acreditem nelas mesmas e em um futuro melhor
Parando pra conversar com ele percebíamos que não era nada do que parecia. Não, ele não era durão, nem fechado, nem chato e nada do que poderiam imaginar dele. Era uma pessoa inteligente, que se preocupava mais com os outros do que com ele mesmo, que apostava num futuro melhor e que tentava fazer por onde.
Sem palavras para descrever Marcílio Rangel. Não sou a melhor pessoa a falar dele, como disse não o conhecia, mas sei que foi ‘O’ professor e ‘O’ dono de escola; e parei algumas vezes pra conversar, e o observei muito... mas no final das contas, acho, que nem poderia falar dele aqui, mas também não poderia deixar em branco.
Não veremos uma pessoa igual, mas espero que em uma nova geração exista alguém que pense e aja como tal...
Chorei e ainda é meio difícil de acreditar que ele morreu (sim, mesmo ele já tendo tido 3 derrames, talvez isso faça com que seja mais difícil acreditar). E agora, vamos ver o que vai ser dos projetos que ele deixou.
Que ele esteja bem e feliz...

[.O mais estranho, é que eu acho que ele sentiu isso, pois dizem que na semana passada ele passou por todas as salas (a escola é em torno de um quarteirão e meio com andar) e ontem a noite já saiu tarde da escola, pois estava ajeitando sua mesa, que sempre esteve bagunçada com seus papéis.]

Beijocas

quarta-feira, maio 03, 2006

Quando fecho os olhos

Quando tua boca encosta na minha, fecho os olhos. Sinto teu beijo e o que mais ele puder me dizer.
Lábios entre lábios, tudo começa calmo, com um pequeno e simples toque, com a descoberta dos sentidos. E quando os teus encostam nos meus, eu entro em estado de choque, tremo e me entrego a sensação de ser uma menina boba e apaixonada. Tudo parece ser tão puro... tão cheio de encantos, um verdadeiro conto de fadas. Quando isso acontece meu corpo paralisa, sinto primeiro o teu gosto e vou destilando, tentando desvendar teus segredos, teus gostos. Com um corpo trêmulo e um coração acelerado eu tento te sentir perto de mim, tentando estar no teu ritmo.
Não estamos mais só numa brincadeira de descobertas, agora estamos tentando concretizá-las. Tu introduz a língua na minha boca, esquecendo toda a delicadeza do começo. E na brincadeira, eu introduzo a minha na tua, despertando meu desejo, os toques não são mais pequenos e nem suaves, estão cada vez mais exigentes e fortes. Meu corpo está querendo mais e eu nem sei como fazer para satisfazê-lo. Agora não tem mais só teu gosto pra sentir, tem a textura da tua língua, tem o teu jeito e teu prazer.
Na embalação do beijo começamos com as mordidinhas, começando a deixar transparecer o nosso desejo um pelo outro. Teus toques passam para pegadas seguras, me excitando. E eu não sou mais uma menininha boba e apaixonada, sou uma mulher que te deseja. Aqui não tem mais nada de puro, de inocente... só há o desejo e a vontade. Meu corpo fala por si só, agindo por instintos vou me deixando levar, pois é tudo o que eu quero.
Um delicioso beijo no pescoço é o que tu me dá. No começo era o beijinho de aproximação, aquele que não é muita coisa, seria mais um "selinho", e me faz rir e me arrepiar um pouquinho. Mas depois que tudo já está quente, esses "selinhos" passam a ser beijos. Ah, e aí eu me arrepio e me excito com teus beijos. Tudo que eu sinto é meu coração bater, meu sangue ferver e um desejo que está me levando a loucura. E é aquilo que mais queremos que estamos tentando realizar. São nossas brincadeiras de malícias e o mais puro dos nossos desejos... e porque não?
Tu mexe com meu corpo como nunca ninguém mexeu, e mais ainda com minha cabeça. Pois toda vez que fecho os olhos eu sinto alguma das tuas carícias.

*Entre desejos e vontades nos entendemos*

Beijocas

terça-feira, abril 25, 2006

Soneto a Quatro Mãos















Tudo de amor que existe em mim foi dado.
Tudo que fala em mim de amor foi dito.
Do nada em mim o amor fez infinito
Que por muito tornou-me escravizado.

Tão pródigo de amor fiquei coitado
Tão fácil para amar fiquei proscrito
Cada voto que fiz ergueu-se em grito
Contra o meu próprio dar demasiado.

Tenho dado de amor mais que coubesse
Nesse meu pobre coração humano
Desse eterno amor meu antes não desse.

Pois se por tanto dar me fiz engano
Melhor fora que desse e recebesse
Para viver da vida o amor sem dano
[.Vinícius de Moraes.]

Beijocas

quarta-feira, abril 12, 2006

Sinto falta...















Sinto falta do beijo logo depois.
Do olho no olho,
tentando desvendar os segredos.
Andar de mãos dadas por aí.
De abraços fortes protetores.
Das trocas de palavras bonitas,
"palavras de amor".
Dos apelidos bobos.
Dos sussurros no ouvido.
Dos carinhos doces.
De tudo que tem um sentimento.

Beijocas

sábado, abril 08, 2006

Não sabes...

Não sabes o que teu olhar é capaz de fazer comigo.
Que teus sorrisos, de criança levada e garoto malvado, são o que me faz ir atrás.
Que teu jeito calado e descontraído me faz te querer.
Tento me segurar toda vez que olho pra tua boca, mas é praticamente impossível, ela me faz desejar. E toda vez que eu estou com você o que menos me importa é o que vem depois.
Adoro olhar nos teus olhos e tentar desvendar teus segredos, apesar de não conseguir. Amo sentir teu corpo no meu e amo mais ainda ficar com o teu cheiro nele. O teus toques me dão pequenos arrepios, podendo me excitar.
Ah, e como é bom fechar os olhos e apenas te sentir, sentir o menor toque, a tua respiração, os teus batimentos.
Você me ensinou a viver o presente, não ligando pra algo que possa vir depois. Me ensinou o quanto é bom não saber o que vai acontecer e o quanto que é bom deixar acontecer. Descobri um sentimento que ainda não sei classificá-lo.

E se no final de tudo as coisas só dependessem de mim eu passaria o dia olhando nos teus olhos, sentindo tuas mãos e cuidando de ti...


*Voltando ao sentido do blog, ou pelo menos tentando*


Beijocas

quinta-feira, março 30, 2006

Sobre o amor

Eu poderia dissertar horas e horas sobre o amor... mas o amor não é uma forma única e fácil de descrever em algumas muitas ou poucas palavras que eu pudesse vir a lembrar agora.
O amor se mostra de várias formas, para várias pessoas, variando através do espaço que é aberto pra ele.
Existe amor de amigo... às vezes amigo de amor.

Amor de amigo é pra ser mais simples, porém mais duradouro.
De amigo a gente abusa, briga, xinga, faz às pazes em 10 minutos, em 10 anos e as coisas voltam a ser como eram... ou começam a ser como nunca foram.
Amigo de amor é aquele que a gente ama, mas o sentimento é misturado... talvez seja só o amor mesmo, sem explicação.
Às vezes todo mundo pensa: "Pow... como essa pessoa é amiga daquela?" - uma única explicação: O AMOR!
O amor que uma pessoa sente pela outra, pelas diferenças que nem sempre são respeitadas, pelos defeitos que nem sempre são compreendidos ou aceitos, pelo simples fato de que aconteceu algo que bateu e ficou. Pelo simples fato de amar a outra pessoa e nada mais.
Tem o amor de irmão, que às vezes também é estendido a amigos... aquele amigo-irmão que em tudo a gente sabe que pode contar, aquele irmão-amigo também, que não ficou só no elo de sangue, mas procurou conquistar outros tipos de afeto de seu irmão.
Tem o amor carnal, que vem da química, que pode passar anos sem se ver, sem sentir falta, mas quando se encontram volta a dar choque.
Tem o amor sentimental, espiritual, aquele que a gente nunca esquece, que faz parte já, mesmo que esquecido, integrou o ser.
Tem o amor de mãe, incondicional (ou nem tanto, mas teoricamente sim).
Tem o amor, enfim... de alguma forma, amor.
Porque o amor não precisa de explicação, nem de tempo pra acontecer, nem é de curta ou longa duração, ele não tem tempo determinado pra extinção, nem motivos, nem nada.
É só... o amor.
Eu amo, muito, pessoas diferentes, diferentes pessoas, de diferentes formas, de formas diferentes, amigos, irmãos, amigos-irmãos, sobrinhos, amigos-primos, amigos distantes, amigos próximos, ex namorados, ex histórias, ex, ex, ex, ex amigos, novos amigos, amigos novos, amigos velhos e velhos amigos. Todos eles, com ou sem motivos, porque o amor é inexplicável... ele apenas EXISTE.
(By Chris Belfort)

*Chris, obrigada por deixar eu usar teu textinho. Amo-te.*

Beijocas

Recrutamento

A Chris me convidou para entrar num brincadeira que está se espelhando pelos blogs. Ela recebeu o convite, brincou e depois me convidou. É o seguinte:

"Cada bloguista participante tem de enunciar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento". Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue."

Então vamos lá!!!

- Falar e ouvir. Mania de falar, quando começo não tem mais hora pra terminar e dificilmente eu vou parar. Muitos dizem que quando eu não tou falando é pq tou comendo e se assim não for eu tou dormindo ou doente msm. Do mesmo jeito que eu falo, eu ouço. Mas também em dias que eu só estou pra ouvir não queiram muitos conselhos de mim ou coisa do tipo. No final, estou ali apenas pra ouvir.

- Normamelnte ajo por instintos e vontades. Não quero saber o final de tudo, tento realizar meus desejos e vontades sem ligar muito pro que pode acontecer.

- Demonstrar o que eu sinto. Isso não é mania é necessidade, talvez. Não vou ligar pro que as pessoas sentem por mim, mas se eu sentir algo por ela, com certeza eu vou falar, de um jeito ou de outro. Enfim, sempre vão saber se eu amo, odeio, adoro ou coisa do tipo. Meu repertório de sentimentos não é muito extenso, entao.

- Raramente vão me ver desistir de alguma coisa, dando um tempo talvez. É de mim não desistir, "lutar" até onde eu aguentar. No final, termino me desgastando muito e nem sempre vale a pena. Mas como um amigo diz: "A vida é feita de tenativas. Faça valer a pena". Enfim, não se obtem sucesso todas as vezes, mas no final eu sei que fiz algo, não fiquei ali parada.

- Às vezes conversando com meus amigos, ouvindo-os atenciosamente fico a pensar e me dirijo pra outra órbita, no coeço eles odeiam e brigam comigo, mas depois acostuma e percebem que eu ouvi o que eles dizeram, talvez me perdi ou não quis opinar. Mas eu sempre os ouço, a prova é que depois de algum tempo eu falo naquele assunto que supostamente eu não tava ouvindo. Nota: nunca dormi durante uma conversa, já me perdi, passei pra outro plano, mas sempre ouvi.

Bem... eram 5. Aí Estão!
Agora convido a Vivi, o Pescador, o Serjones, a Maísa e a Pipokitah a participar!!!

Beijocas

sábado, março 25, 2006

Isso sim foi um surto

Pra descobrir uma coisa podemos fazer coisas estranhas.
Só que não contamos com algumas coisas pequenas e sem importância, as que mudam a trajetória das coisas, o que tinha um objetivo não tem mais, ficamos ali fazendo sem nada aparente só por diversão. Você sabe que não adianta mais tentar enrolar, nem enganar e que só pode se confessar, mas não o faz.
Descobrimos algumas outras coisas que talvez sejam mais importantes. Mas nada justifica o porquê daquilo e muito menos quando você se recusa a falar.
No final de tudo, se para para conversar e não se chega a uma conlusão, mas nos divertimos (talvez o melhor de tudo no final). Rimos, e vou rir por algum tempo.

[.Eu fiz de tudo pra você perceber que era eu.] Los Hermanos
*Por causa de uma frase sua, uma lembrança, eu mudei o curso das coisas. Não descobri o que queria e nem cheguei perto. Mas descobri que você me conhece, e pra ser sincera não contava com isso, achei que brigamos demais e enchi teu saco aos extremos pra ouvir uma única coisa [que você não disse pra mim diretamente, mas disse (e não foi pra mim)], que não dava pra me conhecer (me provou que sabe mais de mim que o normal). Foi proposital eu deixar você saber que era eu, por mais que eu soubesse que sabias, eu queria saber até onde tu iria.*
*Obrigada pela diversão de dois dias, foi bom.*

Beijocas

domingo, março 12, 2006

Uma visita a amigos

















Um choro calmo, triste, silencioso me cobre a caminho de casa; algo que machuca muito passa pela minha cabeça, uma frase de alguém que decidiu entrar e não mais sair e uma decisão tomada a algum tempo, mas sempre foi adiada e adiada. Chegando em casa o choro ainda não passou (só aumentou), ainda silencioso e calmo, não correspondendo a dor que tem no peito. Desabafando no msn, alguém lhe diz:
- Tu tem que mudar isso, mas tu tem medo de mudar.
Chegamos ao ponto inicial, a decisão tomada há meses voltou, mas agora isso não veio de você e sim de outra pessoa.
E aquela frase que não sai da cabeça, insiste, bate e se debate. Não dá mais pra adiar, a hora da mudança chegou. Mais uma vez ela chegou, mais uma vez uma lagarta sai do seu casulo pra virar uma borboleta livre. Uma transformação completa e extremamente radical.
Não tenho medo de mudar. A diferença é que eu não serei uma lagarta que vira borboleta, e sim uma borboleta que vira lagarta. A cada vez que eu decido mudar, eu venho com menos sentimentos que antes. E sempre pior, pois ter poucos sentimentos, maior é a necessidade de falá-los para as pessoas, maior é minha sede de me isolar, mas não suportando ficar comigo mesmo.
Por que eu não faço diferente dessa vez?! Porque o problema tá justamente em sentimentos demais pra pessoas de menos ou pessoas que não sabe valorizá-los, só por não sentirem o mesmo.
O homem é tão baka e interesseiro que até na hora de sentir algo puro, por mínimo que seja, precisa que retribuam. Se não sentem o mesmo que a outra pessoa, acham melhor não valorizar tal sentimento. Se são os sentimentos que não são valorizados, então melhor é tentar ficar neutra, sem sentimentos. Isso vai doer, não nego, vou sentir necessidade de amar, de chorar, de sorrir, de olhar, de retribuir, de acariciar e por aí vai. Mas se ficar amando, chorando, sorrindo, olhando, retribuindo, acariciando sem ser vista, porque pessoas decidem não valorizar; então mudaremos.
Nunca pedi que alguém retribuisse o que eu sentia, e nem peço. Eu não quero proteção dos outros porque eu os protejo. Quero algo que venha porque tal pessoa gosta de fazer isso por mim, não porque eu faço por tal pessoa; isso não são sentimentos sinceros, talvez (no máximo) gratidão. Mas também ver que seus sentimentos não são valorizados por não sentirem a mesma coisa, isso já é demais pra mim. Sou paciente de certa forma, quase tudo é permitido, prefiro que digam que me odeia, que simplesmente ficarem fingindo ou me ignorando. Que não valorizem o que eu sinto, mas quando eu não quiser mais nada de ninguém, que me respeitem e aguentem.
Pois, no final, eu sou assim!!!

Beijocas

Cruzada

não sei andar sozinho por essas ruas
sei do perigo que nos rodeia pelos caminhos
não há sinal de sol
mas tudo me acalma no seu olhar
não quero ter mais sangue morto nas veias
quero o abrigo do seu abraço que me incendeia
não há sinal de caos
mas tudo me acalma no seu olhar

você parece comigo
nenhum senhor me acompanha
você também se dá um beijo, dá abrigo
flor nas janelas da casa
olho no seu inimigo
você também se dá um beijo. dá abrigo
se dá um riso, dá um tiro

não quero ter mais sangue morto nas veias
quero o abrigo do seu abraço que me incendeia
não há sinal de paz, mas tudo me acalma no seu olhar
(Engenheiros do Hawaii)

Beijocas

segunda-feira, março 06, 2006

Não consigo

Sempre tem uma desculpa pra mim e sempre são sem sentidos, pelo menos me parecem. Se acredito?! Não, mas até que me esforço nisso. Só que nem sempre é tão fácil assim. Te dei tanta liberdade pra falar o que quiser pra mim, mas você é incapaz de chegar e me dizer que não quer conversar ou coisa parecida. Vou começar a achar que você gosta que eu te importune, não sei se você já percebeu, mas me ignorar só faz com que eu simplesmente aumente a minha dose de chatice.
Às vezes você para pra conversar comigo e o que eu sei é que sempre há alguma coisa que nos faz discutir.
E quando sou capaz de falar o que eu sinto ou que estou com saudades ou que adoro-te, você sempre interpreta mal e eu termino pedindo desculpas. Pra ser sincera só te pedi desculpas sinceras uma única vez e faz muito tempo.
A verdade que eu cansei de correr atrás dessa amizade que não tem como reviver, mas eu insisto e não sei o porquê. Posso estar cansada fisicamente e mentalmente, até mesmo ter desistido. Mas não sou mais dona do meu corpo, nem da minha mente, nem da alma e muito menos de desejos. E o que eu sei é que alguma coisa faz com que eu me levante a cada queda que você tem o prazer de me dar.
Eu não posso mais suportar, nem continuar. Mas, um desejo não pode mais desistir e assim eu tbm não o consigo.

*Parabéns Marcel, desejo mil coisas maravilhosas pra ti*

Beijocas

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

A volta

















Já não estou mais em estado de choque.
Meu corpo já não treme e nem sua.
Agora tudo está em foco,
Nada está distorcido.
Meus pensamentos já são os mesmos.
Meus sentidos estão de volta
Posso ver o que me cerca
E sei o que sinto.
Um novo corpo
Mais forte, talvez.

Senti Saudades.

Beijocas

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Crise de Abstinência












Todo o corpo entra em choque,
Fica tremendo e suando.
Não há mais sentidos
(Mas quem precisa deles agora?)
Há uma dor que se espalha
O que se vê não é certo
Sua cabeça lateja
Seus pensametos (se eles existem)
Desordenam-se
Tudo o que você sabe é o que se sente,
Mas não é tudo que está dentro de você
Chegou ao limite
E o corpo não aguenta mais...


Beijocas.

Minha Ausência

Bom, esses dias não tenho andado nada bem, por isso minha ausência. Na verdade ainda não ando bem, só estou postando pra tirar um pouco as teias de aranha. Ando em crise de abstinência, normal, até demorou um pouquinho... A vida é assim, vícios vem e vícios vão, no meu caso vários vícios.
Então gente, boa noite. Durmam com os anjos e anjas.
Retribuirei as visitas quando eu estiver melhor. Vou continuar ausente por uns tempos...
Desculpem-me.

Beijocas

sábado, fevereiro 04, 2006

Sempre...




















...
Sempre estarei no teu ritmo.
Sempre sentirei teu cheiro.
Sempre vou querer tua boca.
Sempre procurarei teus olhos.
Sempre tuas mãos vão me tocar.
Sempre te desejarei.
Porque eres meu melhor vício,
Meu mais doce veneno.

.Sempre te terei comigo.

Beijocas

segunda-feira, janeiro 30, 2006

Nada...






















Realmente não sei o que se passa.
Sinto o sangue percorrer minhas veias, mas não há vida.
Há pensamentos, mas não há nexo.
Tenho um corpo, mas a alma não.
Consigo ver, mas não distinguir.
Há um futuro; um passado, talvez; mas não há o presente.
Existem sonhos, mas não realidade.
Mostro sorrisos, mas a alegria não está neles.
Um prazer em está só, mas há necessidade de pessoas.
Uma lágrima percorre o rosto, mas não é tristeza que ela significa.
Algo a ser feito, mas falta a coragem.
Uma certeza incerta.
Uma tristeza infundada.
Um sentimento indefinido.

Uma saudade do que ainda não aconteceu...

Beijocas

Quando eu te encontrar




















Eu já sei o que os meus olhos vão querer
Quando eu te encontrar,
Impedidos de te ver
Vão querer chorar.
Um riso incontido,
Perdido em algum lugar,
Felicidade que transborda
Parece não querer parar,
Não quer parar,
Não vai parar.

Eu já sei o que meus lábios vão querer
Quando eu te encontrar,
Molhados de prazer
Vão querer beijar.
E o que na vida não se cansa
De se apresentar,
Por ser lugar comum
Deixamos de extravazar,
De demonstrar.

Nunca me disseram
O que devo fazer
Quando a saudade acorda
A beleza que faz sofrer.
Nunca me disseram como devo proceder;
Chorar, beijar, te abraçar,
É isso que quero fazer,
Isso que quero dizer.

Eu já sei o que os meus braços vão querer
Quando eu te encontrar,
Na forma de um C
Vão te abraçar.
Um abraço apertado
Pra você não escapar,
Se você foge me faz crer
Que o mundo pode acabar,
Vai acabar...

Nunca me disseram
O que devo fazer
Quando a saudade acorda
A beleza que faz sofrer.
Nunca me disseram como devo proceder;
Chorar, beijar, te abraçar,
É isso que quero fazer,
Isso que quero dizer.

Eu já sei o que os meus braços vão querer
Quando eu te encontrar,
Na forma de um C Vão te abraçar.
Um abraço apertado
Pra você não escapar,
Se você foge me faz crer
Que o mundo pode acabar,
Que o mundo pode acabar...
(Biquini Cavadão)

Beijocas

domingo, janeiro 22, 2006

Meu vício...

Eu saberia te reconhecer num passo, por trás de palavras, numa idéia e até mesmo num pseudônimo que utilizasse. Eu conheço teu corpo, teu gosto, teu cheiro, teu jeito, pedaços de tua história. Mas quando olho nos teus olhos eu simplesmente não sei quem você é, não sei dizer o que está a pensar e muito menos qual será tua próxima palavra, teu gesto.
Tem algo diferente em ti. Eu sempre sei o que vai acontecer num futuro, seja no meu ou de outra pessoa, ou pelo menos sei o que ela está pensando. Com você as coisas mudaram; e eu não vejo nada, nem mesmo o próximo segundo. Por mais que eu olhe nos teus olhos, conheça teus vícios, paixões, gostos, te reconheça em cada pequeno sinal que tu deixas; não saberia dizer o que está pensando e nem o que pode acontecer, nem mesmo cogitar tal idéia.
E quando estou contigo tu me faz desejar viver cada segundo da minha vida, saborear cada beijo dado, ouvir cada palavra, sentir cada toque, retribuir cada olhar teu.
Tu és meu desejo, meu fascínio... meu VÍCIO.

Beijocas

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Uma pessoa delicada...

"Ei... amo-te, mesmo tu sendo um idiota... by Isadora Veloso"

Uns minutos depois, no msn:
- Pq tu mudou de email mesmo?
- Porque eu tow cansada do isa_hendrix, só por isso
Uma breve conversa fria...
- Pois tá, xauzim
- Já vai?
- E pra que tu tá fazendo essa cena?
- Bah. Se eu me preocupo eu sou estranho, se não me preocupo sou bruto...
- O problema é que tu sempre é bruto quando eu te ligo ou converso contigo aqui mesmo...
E um pouco mais de conversa...

- Brigada por existir ou ter existido na minha vida...

Alguns minutos depois, no telefone:
- Ei não quero mais brigar contigo, tá?
- Também não quero
- Mas é porque tu me irrita, sabia?
- Hum
- É sério tu me irrita demais...
- O serviço bem feito ou a devolução do seu dinheiro.
Besteiras faladas...
- Hmm, e seja bruto comigo.. tu nunca me viu bruta mesma. Se tu for bruto, eu vou ser bruta e meia. Imagine se tu me pegar em crise de TPM.. a tua sorte é que eu quase num te vejo, porque se eu tivesse em TPM, sendo bruta de verdade eu tinha muita pena de ti..
- Qualquer coisa eu tenho um taco de beisebol
- Aqui também tem...
- Eu pego minhas espadas
- BAH... tudo na minha mão vira arma, até um simples dado de 10 lados
.
.
.


Eu fiquei tão feliz depois dessa conversa, uma amizade estranha, mas bem legal. Pelo menos a um tempo atrás, quando as duas pessoas se entendiam e não brigavam sempre que se falavam.

Beijocas

domingo, janeiro 08, 2006

Eu te amo
















Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre saber sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cahoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários

Eu te amo porque te amo
bastante ou demais em mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
(Carlos Drumond de Andrade)

Beijocas