quinta-feira, março 30, 2006

Sobre o amor

Eu poderia dissertar horas e horas sobre o amor... mas o amor não é uma forma única e fácil de descrever em algumas muitas ou poucas palavras que eu pudesse vir a lembrar agora.
O amor se mostra de várias formas, para várias pessoas, variando através do espaço que é aberto pra ele.
Existe amor de amigo... às vezes amigo de amor.

Amor de amigo é pra ser mais simples, porém mais duradouro.
De amigo a gente abusa, briga, xinga, faz às pazes em 10 minutos, em 10 anos e as coisas voltam a ser como eram... ou começam a ser como nunca foram.
Amigo de amor é aquele que a gente ama, mas o sentimento é misturado... talvez seja só o amor mesmo, sem explicação.
Às vezes todo mundo pensa: "Pow... como essa pessoa é amiga daquela?" - uma única explicação: O AMOR!
O amor que uma pessoa sente pela outra, pelas diferenças que nem sempre são respeitadas, pelos defeitos que nem sempre são compreendidos ou aceitos, pelo simples fato de que aconteceu algo que bateu e ficou. Pelo simples fato de amar a outra pessoa e nada mais.
Tem o amor de irmão, que às vezes também é estendido a amigos... aquele amigo-irmão que em tudo a gente sabe que pode contar, aquele irmão-amigo também, que não ficou só no elo de sangue, mas procurou conquistar outros tipos de afeto de seu irmão.
Tem o amor carnal, que vem da química, que pode passar anos sem se ver, sem sentir falta, mas quando se encontram volta a dar choque.
Tem o amor sentimental, espiritual, aquele que a gente nunca esquece, que faz parte já, mesmo que esquecido, integrou o ser.
Tem o amor de mãe, incondicional (ou nem tanto, mas teoricamente sim).
Tem o amor, enfim... de alguma forma, amor.
Porque o amor não precisa de explicação, nem de tempo pra acontecer, nem é de curta ou longa duração, ele não tem tempo determinado pra extinção, nem motivos, nem nada.
É só... o amor.
Eu amo, muito, pessoas diferentes, diferentes pessoas, de diferentes formas, de formas diferentes, amigos, irmãos, amigos-irmãos, sobrinhos, amigos-primos, amigos distantes, amigos próximos, ex namorados, ex histórias, ex, ex, ex, ex amigos, novos amigos, amigos novos, amigos velhos e velhos amigos. Todos eles, com ou sem motivos, porque o amor é inexplicável... ele apenas EXISTE.
(By Chris Belfort)

*Chris, obrigada por deixar eu usar teu textinho. Amo-te.*

Beijocas

Recrutamento

A Chris me convidou para entrar num brincadeira que está se espelhando pelos blogs. Ela recebeu o convite, brincou e depois me convidou. É o seguinte:

"Cada bloguista participante tem de enunciar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento". Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue."

Então vamos lá!!!

- Falar e ouvir. Mania de falar, quando começo não tem mais hora pra terminar e dificilmente eu vou parar. Muitos dizem que quando eu não tou falando é pq tou comendo e se assim não for eu tou dormindo ou doente msm. Do mesmo jeito que eu falo, eu ouço. Mas também em dias que eu só estou pra ouvir não queiram muitos conselhos de mim ou coisa do tipo. No final, estou ali apenas pra ouvir.

- Normamelnte ajo por instintos e vontades. Não quero saber o final de tudo, tento realizar meus desejos e vontades sem ligar muito pro que pode acontecer.

- Demonstrar o que eu sinto. Isso não é mania é necessidade, talvez. Não vou ligar pro que as pessoas sentem por mim, mas se eu sentir algo por ela, com certeza eu vou falar, de um jeito ou de outro. Enfim, sempre vão saber se eu amo, odeio, adoro ou coisa do tipo. Meu repertório de sentimentos não é muito extenso, entao.

- Raramente vão me ver desistir de alguma coisa, dando um tempo talvez. É de mim não desistir, "lutar" até onde eu aguentar. No final, termino me desgastando muito e nem sempre vale a pena. Mas como um amigo diz: "A vida é feita de tenativas. Faça valer a pena". Enfim, não se obtem sucesso todas as vezes, mas no final eu sei que fiz algo, não fiquei ali parada.

- Às vezes conversando com meus amigos, ouvindo-os atenciosamente fico a pensar e me dirijo pra outra órbita, no coeço eles odeiam e brigam comigo, mas depois acostuma e percebem que eu ouvi o que eles dizeram, talvez me perdi ou não quis opinar. Mas eu sempre os ouço, a prova é que depois de algum tempo eu falo naquele assunto que supostamente eu não tava ouvindo. Nota: nunca dormi durante uma conversa, já me perdi, passei pra outro plano, mas sempre ouvi.

Bem... eram 5. Aí Estão!
Agora convido a Vivi, o Pescador, o Serjones, a Maísa e a Pipokitah a participar!!!

Beijocas

sábado, março 25, 2006

Isso sim foi um surto

Pra descobrir uma coisa podemos fazer coisas estranhas.
Só que não contamos com algumas coisas pequenas e sem importância, as que mudam a trajetória das coisas, o que tinha um objetivo não tem mais, ficamos ali fazendo sem nada aparente só por diversão. Você sabe que não adianta mais tentar enrolar, nem enganar e que só pode se confessar, mas não o faz.
Descobrimos algumas outras coisas que talvez sejam mais importantes. Mas nada justifica o porquê daquilo e muito menos quando você se recusa a falar.
No final de tudo, se para para conversar e não se chega a uma conlusão, mas nos divertimos (talvez o melhor de tudo no final). Rimos, e vou rir por algum tempo.

[.Eu fiz de tudo pra você perceber que era eu.] Los Hermanos
*Por causa de uma frase sua, uma lembrança, eu mudei o curso das coisas. Não descobri o que queria e nem cheguei perto. Mas descobri que você me conhece, e pra ser sincera não contava com isso, achei que brigamos demais e enchi teu saco aos extremos pra ouvir uma única coisa [que você não disse pra mim diretamente, mas disse (e não foi pra mim)], que não dava pra me conhecer (me provou que sabe mais de mim que o normal). Foi proposital eu deixar você saber que era eu, por mais que eu soubesse que sabias, eu queria saber até onde tu iria.*
*Obrigada pela diversão de dois dias, foi bom.*

Beijocas

domingo, março 12, 2006

Uma visita a amigos

















Um choro calmo, triste, silencioso me cobre a caminho de casa; algo que machuca muito passa pela minha cabeça, uma frase de alguém que decidiu entrar e não mais sair e uma decisão tomada a algum tempo, mas sempre foi adiada e adiada. Chegando em casa o choro ainda não passou (só aumentou), ainda silencioso e calmo, não correspondendo a dor que tem no peito. Desabafando no msn, alguém lhe diz:
- Tu tem que mudar isso, mas tu tem medo de mudar.
Chegamos ao ponto inicial, a decisão tomada há meses voltou, mas agora isso não veio de você e sim de outra pessoa.
E aquela frase que não sai da cabeça, insiste, bate e se debate. Não dá mais pra adiar, a hora da mudança chegou. Mais uma vez ela chegou, mais uma vez uma lagarta sai do seu casulo pra virar uma borboleta livre. Uma transformação completa e extremamente radical.
Não tenho medo de mudar. A diferença é que eu não serei uma lagarta que vira borboleta, e sim uma borboleta que vira lagarta. A cada vez que eu decido mudar, eu venho com menos sentimentos que antes. E sempre pior, pois ter poucos sentimentos, maior é a necessidade de falá-los para as pessoas, maior é minha sede de me isolar, mas não suportando ficar comigo mesmo.
Por que eu não faço diferente dessa vez?! Porque o problema tá justamente em sentimentos demais pra pessoas de menos ou pessoas que não sabe valorizá-los, só por não sentirem o mesmo.
O homem é tão baka e interesseiro que até na hora de sentir algo puro, por mínimo que seja, precisa que retribuam. Se não sentem o mesmo que a outra pessoa, acham melhor não valorizar tal sentimento. Se são os sentimentos que não são valorizados, então melhor é tentar ficar neutra, sem sentimentos. Isso vai doer, não nego, vou sentir necessidade de amar, de chorar, de sorrir, de olhar, de retribuir, de acariciar e por aí vai. Mas se ficar amando, chorando, sorrindo, olhando, retribuindo, acariciando sem ser vista, porque pessoas decidem não valorizar; então mudaremos.
Nunca pedi que alguém retribuisse o que eu sentia, e nem peço. Eu não quero proteção dos outros porque eu os protejo. Quero algo que venha porque tal pessoa gosta de fazer isso por mim, não porque eu faço por tal pessoa; isso não são sentimentos sinceros, talvez (no máximo) gratidão. Mas também ver que seus sentimentos não são valorizados por não sentirem a mesma coisa, isso já é demais pra mim. Sou paciente de certa forma, quase tudo é permitido, prefiro que digam que me odeia, que simplesmente ficarem fingindo ou me ignorando. Que não valorizem o que eu sinto, mas quando eu não quiser mais nada de ninguém, que me respeitem e aguentem.
Pois, no final, eu sou assim!!!

Beijocas

Cruzada

não sei andar sozinho por essas ruas
sei do perigo que nos rodeia pelos caminhos
não há sinal de sol
mas tudo me acalma no seu olhar
não quero ter mais sangue morto nas veias
quero o abrigo do seu abraço que me incendeia
não há sinal de caos
mas tudo me acalma no seu olhar

você parece comigo
nenhum senhor me acompanha
você também se dá um beijo, dá abrigo
flor nas janelas da casa
olho no seu inimigo
você também se dá um beijo. dá abrigo
se dá um riso, dá um tiro

não quero ter mais sangue morto nas veias
quero o abrigo do seu abraço que me incendeia
não há sinal de paz, mas tudo me acalma no seu olhar
(Engenheiros do Hawaii)

Beijocas

segunda-feira, março 06, 2006

Não consigo

Sempre tem uma desculpa pra mim e sempre são sem sentidos, pelo menos me parecem. Se acredito?! Não, mas até que me esforço nisso. Só que nem sempre é tão fácil assim. Te dei tanta liberdade pra falar o que quiser pra mim, mas você é incapaz de chegar e me dizer que não quer conversar ou coisa parecida. Vou começar a achar que você gosta que eu te importune, não sei se você já percebeu, mas me ignorar só faz com que eu simplesmente aumente a minha dose de chatice.
Às vezes você para pra conversar comigo e o que eu sei é que sempre há alguma coisa que nos faz discutir.
E quando sou capaz de falar o que eu sinto ou que estou com saudades ou que adoro-te, você sempre interpreta mal e eu termino pedindo desculpas. Pra ser sincera só te pedi desculpas sinceras uma única vez e faz muito tempo.
A verdade que eu cansei de correr atrás dessa amizade que não tem como reviver, mas eu insisto e não sei o porquê. Posso estar cansada fisicamente e mentalmente, até mesmo ter desistido. Mas não sou mais dona do meu corpo, nem da minha mente, nem da alma e muito menos de desejos. E o que eu sei é que alguma coisa faz com que eu me levante a cada queda que você tem o prazer de me dar.
Eu não posso mais suportar, nem continuar. Mas, um desejo não pode mais desistir e assim eu tbm não o consigo.

*Parabéns Marcel, desejo mil coisas maravilhosas pra ti*

Beijocas