domingo, março 12, 2006

Uma visita a amigos

















Um choro calmo, triste, silencioso me cobre a caminho de casa; algo que machuca muito passa pela minha cabeça, uma frase de alguém que decidiu entrar e não mais sair e uma decisão tomada a algum tempo, mas sempre foi adiada e adiada. Chegando em casa o choro ainda não passou (só aumentou), ainda silencioso e calmo, não correspondendo a dor que tem no peito. Desabafando no msn, alguém lhe diz:
- Tu tem que mudar isso, mas tu tem medo de mudar.
Chegamos ao ponto inicial, a decisão tomada há meses voltou, mas agora isso não veio de você e sim de outra pessoa.
E aquela frase que não sai da cabeça, insiste, bate e se debate. Não dá mais pra adiar, a hora da mudança chegou. Mais uma vez ela chegou, mais uma vez uma lagarta sai do seu casulo pra virar uma borboleta livre. Uma transformação completa e extremamente radical.
Não tenho medo de mudar. A diferença é que eu não serei uma lagarta que vira borboleta, e sim uma borboleta que vira lagarta. A cada vez que eu decido mudar, eu venho com menos sentimentos que antes. E sempre pior, pois ter poucos sentimentos, maior é a necessidade de falá-los para as pessoas, maior é minha sede de me isolar, mas não suportando ficar comigo mesmo.
Por que eu não faço diferente dessa vez?! Porque o problema tá justamente em sentimentos demais pra pessoas de menos ou pessoas que não sabe valorizá-los, só por não sentirem o mesmo.
O homem é tão baka e interesseiro que até na hora de sentir algo puro, por mínimo que seja, precisa que retribuam. Se não sentem o mesmo que a outra pessoa, acham melhor não valorizar tal sentimento. Se são os sentimentos que não são valorizados, então melhor é tentar ficar neutra, sem sentimentos. Isso vai doer, não nego, vou sentir necessidade de amar, de chorar, de sorrir, de olhar, de retribuir, de acariciar e por aí vai. Mas se ficar amando, chorando, sorrindo, olhando, retribuindo, acariciando sem ser vista, porque pessoas decidem não valorizar; então mudaremos.
Nunca pedi que alguém retribuisse o que eu sentia, e nem peço. Eu não quero proteção dos outros porque eu os protejo. Quero algo que venha porque tal pessoa gosta de fazer isso por mim, não porque eu faço por tal pessoa; isso não são sentimentos sinceros, talvez (no máximo) gratidão. Mas também ver que seus sentimentos não são valorizados por não sentirem a mesma coisa, isso já é demais pra mim. Sou paciente de certa forma, quase tudo é permitido, prefiro que digam que me odeia, que simplesmente ficarem fingindo ou me ignorando. Que não valorizem o que eu sinto, mas quando eu não quiser mais nada de ninguém, que me respeitem e aguentem.
Pois, no final, eu sou assim!!!

Beijocas

6 comentários:

dianaa* disse...
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dianaa* disse...

heLlO*
é impossivel não sentirmos nada, talvez fosse melhor, para que não sofressemos, mas se assim fosse nunca aprenderiamos nada com a vida e o sofrimento ajuda-nos a crescer como pessoas. É claro qúe magoa e muito mas à sempre alguém que quer partilhar esse sofrimento connnosco. Um amigo, um colega, a mãe, o pai, o irmão , ou até mesmo o animal de estimação que não gosta de nos ver tristes.
...
Ninguem gosta de ser ignorado, nem posto de parte, mas qual será a razão de nos fazerem isso?
temos de ver sempre as duas facetas da história para a percebermos. E não podemos julgar nínguem porque todos nós comentemos erros.
Mas os erros servem para nos aludarmos a nós próprios!
bjo0oo*
fika bem...
adoro o teu blog*

Camis disse...

Ah, como é difícil. Desprender. Vivo pressa às pessoas e sentimentos. Não consigo mudar por mais que sofra. O que me salva é a distância. Doe demais, dói, bate, que bate e dói.
beijos

André disse...

normalmente sao pessoas como vc e eu, sempre dispostas a sentir e cooperar que sofrem mais. O ignorante acaba sendo mais feliz nesse ponto, mas eu acho que nao trocaria de lugar com ele. "I think i'm dumb, or maybe just happy"

Anônimo disse...

"Quem decide pode errar. Quem não decide já errou."

Anônimo disse...

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